Ainda continuo pensando sobre o meu futuro, não encontrei nenhuma resposta que me fizesse sair desse questionamento eterno, sou como todos os outros, mas não sei se gostaria de terminar como eles. Há tempos não sei como é sorrir para ninguém, durmo pouco e o café me resgata ao amanhecer. Não como muito, alimento meus germes com o estresse do capitalismo, pouco preparado para entender o que está acontecendo. Em qual momento me perdi? Estou certo das decisões tomadas, mas algo interno se debate contra tudo isso. Meus passos são todos contados, os cômodos me recebem da mesma maneira que ontem. Torturo meus pensamentos, me fiz acreditar que as travessias não eram importantes, pelo menos até eu estar bem. De repente me vejo em algum lugar comum ouvindo a brisa e relatando as sensações em um caderno enquanto caminho para destino algum.
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